365 dias no Rio de Janeiro: Um ano de Transformações!

Roberta Souza e Silva
Roberta Souza e Silva
6 Outubro, 2023

As mudanças só são possíveis - e passíveis - de serem assimiladas depois de um tempo.
Completando 365 dias de Rio de Janeiro, é chegada a hora de começar a integrar tudo o que aprendi sobre esse lugar- e, principalmente, me redescobrir habitante de mim mesma.

Creio que toda mudança externa acaba por ser um fruto de algo que estávamos plantando internamente - mesmo sem nos darmos conta.

E assim, acabamos por perceber, que o novo meio - o novo habitat - floresce aquilo tudo que já estava em nós, de forma mais potente e desbravadora. Sementes que já estavam plantadas só precisavam de uma desculpa para virarem milagres.

Esses 365 dias foi o tempo de gestação de três grandes projetos que estão nascendo na minha empresa. Como uma grande tríade representando aquilo que sou, aquilo que faço e aquilo que vivo. Mas isso é papo para o próximo texto.

Por hoje, deixo contigo oito grandes lições que valem mais que ouro do que tenho descoberto sobre o que é viver.

365 dias de Rio de Janeiro: um ano de transformações!
  • Deus nunca vai te levar para algum lugar ou situação sem propósito. Ele vai reestabelecer princípios e fundamentos para fortalecer seu emocional e firmar suas bases.
  • Você vai descobrir que as pessoas são ainda mais diferentes do que você já tinha visto - e isso só reforça a sua própria identidade.
  • Animais tem seu próprio habitat. Se você tirar um peixe da água, ele morre. Seres humanos tem a capacidade de mudar sua natureza, mas ainda assim há lugares em que você se desenvolve melhor.
  • Encontre seu habitat, pois é de lá que tudo emerge.

Nos lugares certos, você ganha visão.

  • Aumentar o seu conhecimento de vida talvez seja o maior legado que você possa deixar: é quando você entende que suas experiências podem ser lições nas mãos de quem vê a vida como uma escola.
  • Mudanças são assimiladas após um tempo, elas são captadas como sombras de um movimento. Em todo período de adaptação, tente viver o que o momento presente traz: os convites, as pessoas, as vontades. (Nunca me esqueço do dia em que vi nadadores saindo do mar e da vontade que aquilo despertou em mim). Logo, você vai entender que estava dando espaço para sua consciência expandir - é preciso abrir espaço - e a gente sabe muito pouco sobre isso.
  • Você vai aprender que o barulho lá fora pode ser ainda mais ensurdecedor, e isso vai fazer você abrir ainda mais os ouvidos internos para escutar a voz do seu próprio silêncio. Conhecerá então uma nova paz.

Você pode morar em qualquer lugar do mundo, pode ter muitas casas, mas a sua verdadeira casa é você. Existe um abrigo que vai te acompanhar até o último dia. Lar é onde você está e se sente bem.

A vida é como o mar e se forma a cada novo momento: nos dias em que o mar estava mexido e você sentia que não saia do lugar, era só uma preparação para o dia de mar calmo

E vai ser muito inusitado perceber, que no tão esperado dia de mar calmo, você sentirá falta das ondas. Porque diferente do que você pensava antes, que as ondas atrapalhavam, agora você percebe que as ondas é que levam você pra frente.

E aí, nesse dia, você se dá conta de que realmente entendeu o que é a vida.

Com amor,
Roberta Souza e Silva

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