Pré-Piracanga: toda jornada começa antes!

Roberta Souza e Silva
Roberta Souza e Silva
9 Fevereiro, 2022

Toda jornada começa antes. Bem antes. É o que dizem, né? E é pura verdade.
Eu busquei a minha vida inteira (e ainda busco) - maneiras de conversar e entender a dimensão do que é Viver.

Algo dentro de mim sempre SENTIU que a vida era maior do que conseguíamos de fato enxergar.

Há um ano, mais ou menos, algo estranho aconteceu. Era novembro de 2020, e me deu uma vontade indescritível de viajar para a praia. De sair do escritório, de trabalhar fora do escritório. Eu estava sufocada. (Hoje, olhando pra trás, eu já estava muito chamada para me buscar, algo já estava indo fora do fluxo).

A ideia era fazer um lançamento digital da praia (ofertar meu curso de um lugar fora do escritório), ao mesmo tempo que daria espaço para eu sair do meu lugar comum, sabe? E fazendo as pessoas pensarem sobre isso também.

O quanto que a gente se repete na vida com tanta coisa a ser explorada?

E eu fiz isso. E essa imersão se chamou EXPLORE.
Foram mais de 10 dias amanhecendo em praias diferentes, acordando cedo, preparando as lives...e foi sobrenatural.

Eu cheguei numa simbiose de uma Roberta pessoa + Roberta empresária que talvez eu nunca tivesse visto e sentido antes. Estava mais leve, me sentia em mais presença, mesmo trabalhando bastante. O curso, como você já pode imaginar, foi o lançamento que mais vendi até hoje em termos de quantidade de novos clientes. É...é isso que acontece quando trabalhamos em harmonia com nossa verdadeira essência.

A partir disso, minha vida entrou num "limbo", depois dessa conquista profissional importante. Era como se eu tivesse descoberto uma maneira de ser mais feliz, entende? E a pergunta que não saia da minha cabeça era: como perpetuar esse sentimento? O que não estou enxergando na minha vida hoje?

Eu voltei a trabalhar em janeiro e logo tive COVID, em 2021.
Uma sensação de tristeza e desalinho percorreu todo o meu ano.
E eu me culpei muito por não estar produzindo o quanto eu queria, por não estar fazendo o quanto eu queria. Algo dentro de mim dizia: "calma, Beta, respira e sente o que esse momento está te convidando a fazer". Para mim isso soava como "levanta, mulher, que frescura é essa, bora!". Ou seja, eu não me permiti SENTIR, eu não me permiti rendição ao processo. Eu precisava produzir para me sentir útil - e penso que sufoquei muitas das emoções que tive.

É..., mas sabe o que a vida faz quando você não está indo pelo lado que deveria, né?

Um monte de "imprevistos" começaram a acontecer, pontos grandes de mudança, ao longo de todo o ano: em fevereiro morreu minha cachorra chamada Merlot (hoje, exatamente, faz 1 ano); em abril, meu pai infartou - nunca tinha passado por nada assim antes -; em maio, fiz um lançamento me sentindo muito desconfortável por dentro; em setembro, o término intempestivo de uma relação de 8 anos.

No meio de tudo isso, desde janeiro de 2021, como eu não sentia nada concreto, era como se eu não pudesse "pegar" na minha própria vida - a única sensação era de que Deus tinha me dado uma página em branco e eu não tinha nenhuma ideia do que fazer com ela - foi então que eu comecei, literalmente, a escrever.

Comecei a ritualizar minhas manhãs através do dreno emocional que o Diário propicia e fazia meditação, yoga, caminhada e rezava. Os dias em que não fazia, me sentia fora do meu centro (vou usar muito essa palavra para falar de Piracanga depois).

Passei o ano inteiro perplexa com tudo o que aconteceu. Zonza, sabe?
Quando aconteceu a separação, eu não queria mais resistir à mudança. Eu queria me entregar.

E eu sabia que onde houvesse resistência, haveria sofrimento.

E foi nesse lugar emocional que cheguei no final do ano.
Passando por todas as etapas, de forma consciente.

Um livro que me ajudou muito nessa época e é meu livro de cabeceira até hoje: "Conversando com Deus" . Meu coração encontrava muito alívio e entendimento ali.

Em novembro, fiz uma imersão no Costão do Santinho com a maravilhosa Ana Lisboa - aprendi a me sentir mais feminina, a querer estar com mais mulheres, e de não ver isso tudo como frescura. Reacendeu algo forte dentro de mim. Reencontrei um lugar de conforto dentro do ser mulher.

Em dezembro, o convite veio através de uma nova amiga, a Camila, para irmos à Piracanga Imediatamente, fui pesquisar.

Lendo sobre a Ecovila, fiquei apavorada de um relato de um blog falando sobre o mundaréu de bichos. Ao mesmo tempo que vi um vídeo do professor do curso que faria lá, O Marc Kirst - quando ele dizia:

"Quando estou numa atitude autocentrada para a vida, fazendo as coisas para mim, eu excluo todas as possibilidades de narrativas que poderiam acontecer através de mim, criando um novo sentido para a vida. O verdadeiro propósito." Algo assim. Quando eu o ouvi, por 1 minuto, imediatamente sabia que Piracanga seria meu próximo destino. E os bichos? Te conto no próximo post, sobre os bichos e sobre a enchente avassaladora na Bahia que quase nos fez desistir da viagem.
E a nossa viagem ainda nem começou.

Com amor,
Roberta Souza

Uma das lives da Imersão Explore em Jurerê Internacional - Floripa - SC
Vendo o amanhecer na Praia do Rosa e revisando a live do dia
Feliz por dentro e por fora. Simbiose perfeita do meu empresária + eu pessoa.
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