A coragem para se posicionar

Roberta Souza e Silva
Roberta Souza e Silva
13 Março, 2022

São exatamente 21:18. Na TV, está rolando um show do Quinteto SA para dar aquela animada enquanto escrevo meu diário aqui pra gente. Um chá de camomila, dando contraste do pezinho que mexe com o samba. Tudo muito equilibrado hehe
Tive muita vontade de vir aqui conversar para falar do tal bastidor de quando a gente tem a nossa empresa e coloca nela tudo o que gente acredita e quer servir pro mundo.
Essa semana, será uma semana importante: vou materializar algo que venho canalizando depois de uns 15 meses vivendo um processo profundo de autoconhecimento. Já falei em outros posts aqui.

Toda vez que minha vida muda, reflete no meu negócio. E isso torna tudo vivo, real e visceral. Bem como eu gosto de viver a vida.

Na terça, vou dar início a essa nova fase palestrando para um grupo de pessoas. As inscrições para a palestra esgotaram em 2h30. Fiquei muito feliz. Porque faço uma comunicação bem orgânica, como te disse antes, compartilho o que eu sinto do que é essa experiência de estar viva.

Ao longo desse tempo que eu fui incubando ideias, sentimentos e experiências de vida, e, nos últimos 3 meses, vim dando forma para isso. Gosto dessa sensação de dar forma para as ideias. Acredito que isso é até uma das características pelas quais as pessoas gostam de ser mentoradas por mim: eu tenho essa habilidade de tornar real algo que só existe no imaterial ainda.
A nossa campanha de lançamento ficou assim:

PARAR. SENTIR. AGIR.

Em algum momento, ficamos muito aceleradas. Automáticas, robóticas. Não sei se pela quantidade de tarefas intermináveis, pela falta de criatividade, pela agenda cheia ou simplesmente porque esquecemos da gente enquanto rolamos o feed.
Não paramos.
Não sentimos.
Não agimos.

Parar para se ouvir. Sentir para se entender. Agir para materializar.

Todo mundo busca um espaço no mercado. Um espaço para ser vista e reconhecida. Mas será que nos posicionamos com toda a nossa essência? Ou será que não temos segurança em quem nós somos de verdade?
Aprendemos que o lugar seguro, às vezes, é fazer o que todo mundo faz, seguir a manada. Pode parecer mais não-controverso.
Mas será que de fato é o que VOCÊ quer?

Se você fosse totalmente você, o que aconteceria com a sua vida e com o seu negócio?

A gente nem ousa pensar nisso - talvez.
Seria apropriado ser a gente mesmo? Será que não daria muito trabalho?
Enfrentar nossos medos e a nossa falta de habilidade de se explorar.
Dar vazão à intuição, ter coragem de agir com o coração, como a nomenclatura propõe.

Ter coragem de ser quem a gente é.

Eu acredito nessa revolução para os profissionais liberais.
Pra mim e para você.
Uma volta para o que é natural pra gente. E a gente sabe quando a gente acessa esse lugar do que é natural: tudo fica mais interessante, mas fluido e até mais leve. Parece que acontece, sabe?
Tantas vezes já ouvi das minhas alunas que quando elas resolveram ouvir essa voz, coisas mágicas aconteceram.
Uma vez, ouvi assim: "Beta, parecia que Deus me esperava do outro lado da porta me perguntando o porquê demorei tanto para abri-la."
Doido, né?
Mas real, muito real.
Quando a gente reconhece nossos potenciais, automaticamente, reconhece nosso valor.
E nada acontece até que a gente mesmo se dê conta do valor que tem como pessoa e como profissional.

São 22:02, o chá acabou, e meu coração torce para que essa mensagem chegue onde precise.

Com amor,
Roberta Souza.

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